Mais uma vez nós que fazemos parte do SISMUC Regional, fomos pegos de surpresa com mais uma atitude premeditada, arbitraria e desrespeitosa do prefeito de Caruaru, José Queiroz, que mais uma vez demonstra sua falta de atenção e compromisso
com a educação do município. Ao acompanharmos na manhã desta última quarta-feira, 20, reunião na Câmara de Vereadores “Casa do Povo” convocada em caráter extraordinário, nos deparamos com uma proposta no mínimo abusiva contra aquela que era para ser a maior estrutura física ligada a educação do município, o Colégio Municipal Álvaro Lins, quando foi apresentada uma proposta enviada pelo executivo municipal de vender parte do terreno do Colégio.
        Como não poderia ser diferente, a situação acabou gerando muita polêmica. Os vereadores da oposição dispararam contra a atitude do prefeito e a votação foi adiada para os próximos dias. A prefeitura alega que vai arrecadar R$ 21 milhões com a venda, por meio de um processo licitatório. O dinheiro seria usado, segundo o texto colocado na Lei, para a manutenção e reformas das escolas da rede municipal.
  O Presidente do SISMUC Regional, Eduardo Mendonça, esteve presente na “Casa do Povo” e ficou chocado com toda situação. “É lamentável que o Colégio Municipal Álvaro Lins esteja passando por isso. O Colégio que já foi a estrela da educação do nosso município e que mais aprovava alunos nos vestibulares das faculdades públicas e privadas e depois de ser sucateado, está sendo depredado e vendido. Sabemos que esta venda depende da aprovação dos vereadores, porém, não podemos confiar, tendo em vista tudo o que já se passou com os mesmos. Precisamos do apoio total da população, que possam se manifestar em emissoras de rádio e televisão contra a intenção do prefeito e a favor do maior patrimônio da educação de Caruaru” disparou Mendonça.
De acordo com o Vice-presidente do SISMUC Regional, Carlos Amaral “Carlão”, o caso é tão absurdo que nem os vereadores da situação e da base de sustento do governo tinham conhecimento sobre o fato. “O projeto chegou na surdina e em caráter extraordinário não havendo se quer o tempo de análise mais aprofundada por parte dos edis”, destacou Carlão, lembrando que este procedimento é muito parecido com a votação e aprovação do famigerado PCC da categoria em janeiro de 2013 e que ainda hoje gera polêmica e muita discussão entre as partes.
Carlão lembra ainda que se quer o prefeito consultou o Conselho Municipal de Educação, mostrando que há um tratamento desrespeitoso de sua parte com os conselheiros. “Existe um projeto fruto de sua própria administração na década de 90, quando do seu segundo mandato, no qual a área seria usada para a construção de um espaço poliesportivo, em que só assim Caruaru poderia sediar jogos escolares em nível estadual e nacional, porém, isso nunca aconteceu porque o projeto nunca foi executado por ele ou por outro gestor”, lamentou Carlão.
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