O SISMUC Regional vem através desta, externar sua indignação e decepção quanto ao posicionamento tomado pela OAB/PE, ao pedir a prisão da Presidenta do Sindicato dos Bancários a senhora Suzineide Rodrigues. Nosso posicionamento se deve ao simples fato de estarmos sob a égide de uma Carta Mágna (Constituição), que por ser à Lei Maior de uma nação, diz e orienta a todos nós que o Regime Jurídico no qual vivemos, é o Estado Democrático de Direitos e onde qualquer cidadão ou entidade que tenha seus direitos usurpados ou mesmo dos seus associados, tem garantido legalmente, o direito de reclamar e reivindicar de forma ordeira e pacífica o reestabelecimento destes.
 Nos estranha também, o fato da mesma OAB/PE, solicitar a elevação da multa diária de R$ 10.000,00 (Dez Mil Reais), a ser cobrada do Sindicato dos Bancários do Estado de Pernambuco, por estarem capitaneando um Movimento Paredista e que diga-se de passagem, ser esta a única alternativa disponível à entidade em foco, para reivindicar os direitos da categoria que a muito vem sendo desrespeitada, humilhada e sendo obrigada a assistir os seus direitos escorrer por entre os dedos, para a simples bagatela de R$ 100.000,00 (Cem Mil Reais).
Ora, a categoria dos bancários está reivindicando o que o sistema financeiro lhes tirou através da inflação do período que gira em termos percentuais por volta de 17%. Porém, numa demonstração de sensibilidade e de querer resolver o conflito, reivindica apenas 12% de reposição das perdas, acrescido de um ganho real de 5%. Essa reivindicação comparada com os lucros dos Bancos e dos Banqueiros, é infinitamente menor, visto que, na divulgação pelas próprias Instituições Financeiras dos últimos balanços, estas, apresentaram recordes de Lucros Líquidos Contábeis, que vão, de R$ 1,6 a 6,07 bilhões de Reais. Esse crescimento dos Lucros dos Bancos, é cerca de 63% maior do que o obtido no ano anterior. Sendo assim, nada que uma boa negociação entre as partes utilizando-se do bom senso, vontade e desprendimento não tenha condições resolver. Porém, o que vemos na realidade é a inflexibilidade e total ausência de vontade de resolver a questão, por parte dos representantes da patronal, ao se apegar a uma proposta inicial que beira o ridículo, e que, muito pouco ou quase nada tem avançado durante as rodadas de negociação, no sentido de solucionar o impasse numa demonstração clara e inequívoca que eles, os Banqueiros, não estão nenhum pouco preocupados com o povo e ficam o tempo todo, querendo e tentando repassar aos bancários a responsabilidade e culpabilidade pelo tumultuo e atropelo gerado pela paralisação do seguimento, na vida do cidadão comum e da população como um todo.
 
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