É essencial um olhar diferenciado para à criança desde a tenra idade, a sociedade brasileira precisa aprender a lidar com a infância que é a etapa fundamental da vida das crianças, sendo os primeiros três anos de vida particularmente importantes para o seu desenvolvimento físico, afetivo e intelectual. Além disso, o cuidado e a educação das crianças deixam um legado em qualquer sociedade. É sabido que ocorreram várias transformações na sociedade, cada uma com sua especificidade, uma delas foi a emancipação da mulher através da sua entrada no mercado de trabalho, fato ocorrido de forma progressiva, assim sendo teve como consequência a necessidade de entregar os seus filhos desde cedo aos cuidados de outrem fora do agregado familiar.
Nesse contexto, surgiram assim as primeiras instituições, denominadas creches, com o objetivo de suprir a função até então maternal destinadas às crianças com idades compreendidas entre os três meses e os três anos, que deveriam proporcionar à criança cuidados de saúde, alimentação e higiene, além de ao longo dos tempos promover o adequado desenvolvimento global da criança, as creches exercem um papel não apenas assistencial isso é fato, através de ações educativas muito além da simples substituição maternal momentânea .Segundo o Conselho Nacional de Educação (CNE), a creche deve ter, assim, a função de cuidar e educar à criança, pois são elementos indissociáveis.
Com certeza, o cotidiano de uma creche é diversificado e dinâmico, são momentos de acolhida, o dar colo, carinho e atenção podem parecer ao educador como puro assistencialismo, sem conteúdo educacional. No entanto, há um envolvimento tanto emocional como verbal, as interações entre o educador e à criança são gestos de comunicação humana nos quais há uma troca profunda de sentimentos e, sem dúvida, de organização mental, de estruturação interior e de formação da autoimagem. Evidentemente, essas ações despertam na criança a ter autonomia e ser ativa, é um espaço que proporciona um ambiente de trocas e estímulos que favorecem a interação e socialização.
Logo, as creches são essenciais para potencializar a capacidade intelectual das crianças, ajudam a interagir e facilitam o convívio social muito além do núcleo familiar. Ou seja, elas aprendem a se relacionar e viver em sociedade, desenvolvendo habilidades fundamentais à formação humana, e também às capacidades cognitivas.
O Presidente do SISMUC - Regional, Eduardo Mendonça, participou de uma reunião na manhã da terça-feira (02), junto com servidores representantes de diversas categorias, bem como: motoristas, lactaristas, porteiros, entre outros, na sede da Prefeitura de Caruaru.
O encontro ocorreu entre o grupo e um porta voz do poder executivo. A pauta de reivindicação foi sobre equiparação de salários, incentivos, plano de cargos e carreiras, insalubridade, respostas de ofícios encaminhados e demais assuntos.
As categorias já ameaçaram paralisar as atividades, devido a morosidade no retorno dessas reivindicações, porém, irão aguardar o retorno da gestão municipal por alguns dias. Vale lembrar que Caruaru, assim como as demais cidades do Agreste tem inúmeras categorias em seu quadro e todas precisam de reconhecimento e cumprimento da lei.
Todas as sextas-feiras, os servidores associados ao SISMUC - Regional podem se consultar com a nutricionista, Eduarda Mendonça, em nossa sede. Para esse serviço é necessário agendamento, por meio do número (81) 9.9947-0737. Os atendimentos iniciam sempre às 8h.
Os diretores do SISMUC - Regional Maurício Pelloso e Pedro Caetano, (membro do Conselho Deliberativo do Caruaru PREV e membro do Conselho Fiscal do Caruaru PREV ) respectivamente, participaram do 1° Encontro Nacional de Conselheiros Previdenciários e Gestores Públicos que ocorreu entre os dias 03, 04 e 05 de abril de 2023.
O encontro aconteceu no Hotel Canárius em Gravatá. O objetivo foi capacitar os conselheiros e gestores previdenciários. Na programação palestras, workshop e a entrega do 5° Prêmio Nacional de Inovação Previdenciária da ANEPREM.
Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que o Brasil tem hoje uma população de 56,1 milhões que têm 50 anos ou mais. Nove em cada dez pessoas com 50 anos ou mais terão pelo menos uma doença crônica, uma condição de saúde crônica é uma doença progressiva. Ela piora com o tempo e muitas doenças crônicas não têm cura. Algumas são evitáveis com cuidados proativos, mudanças no estilo de vida e na dieta. Fazendo uma analogia há uma doença que tem como consequência à exclusão social e também é crônica, levando o indivíduo a ficar à margem da sociedade que é o analfabetismo, que deixa sequelas em todo o tecido social e quando a faixa etária está acima de cinquenta anos, o desafio torna-se ainda maior para alfabetizar.
Nessa perspectiva, com intuito de amenizar esse quadro clínico para superar essa situação são propostas em todo Brasil, políticas públicas e programas de cunho oficial ou/e de iniciativa privada, com a intenção de alcançar alunos em situação de distorção ou defasagem idade-série quando a diferença entre a idade do aluno e a idade prevista para a série é de dois anos ou mais. Assim sendo, foi criada a modalidade de Educação para Jovens e Adultos - EJA, por meio da Lei 9394/96 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, prevendo o atendimento à EJA, determinando aos estados e municípios o cumprimento das cláusulas mensuradas na referida legislação. Desse modo, ao pensar em educação, é preciso refletir quais estratégias, espaços e estruturas físicas, ou seja, é necessário proporcionar ambientes e condições apropriados, apenas políticas públicas não é suficiente.
A modalidade de Educação para Jovens e Adultos tem um papel determinante na absorção dessa população, que não deu continuidade aos estudos, com uma proposta pedagógica flexível que considera as diferenças individuais e os conhecimentos informais dos alunos, a partir das vivências diárias. Contudo, alguns especialistas fazem uma ressalva o fato de nessa modalidade de ensino há presença de alunos de diferentes idades nas mesmas salas de aula, fato esse que pode levar ao abandono ou evasão escolar, tornando-se assim um desafio, embora seja um momento de inserção social, de convivência e que promove a integração simultânea e recíproca, do tempo presente. Além disso, o envelhecimento que é um processo biológico natural de transformação e mudança, da vida determinada pela idade de uma pessoa e diretamente associada às condições de manutenção ou não de suas capacidades, entre elas: percepção, aprendizagem, memória e seus potenciais de funcionamento é um outro fator a considerar, bem como, a necessidade de formação dos docentes para atuarem com essa diversidade de alunos, em diferentes faixas etárias, nessa modalidade de ensino, demonstra que a maioria dos docentes não estão preparados para essa realidade, pode ser uma barreira considerável para o processo de alfabetização. Todavia é importante salientar que a taxa do analfabetismo no Brasil diminuiu segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), mas o Brasil tem ainda 11 milhões de analfabetos.
Portanto, é possível elencar um conjunto de desafios que precisam ser superados quando o foco é alfabetizar pessoas com cinquenta anos ou mais, pois aprender a ler e a escrever é um grande passo, não se refere apenas à compreensão e reprodução das palavras, pois envolve também a aquisição de um conjunto de habilidades motoras e cognitivas, é preciso não somente aprender a ler, será preciso ter condições de usar a língua em todas as práticas sociais de leitura e escrita, isso é outro desafio para a população com cinquenta anos ou mais. Assim como as doenças crônicas físicas podem ser evitadas, a doença crônica do analfabetismo relacionada a essa faixa etária poderá ser evitada com atitudes proativas e políticas públicas mais pragmáticas.
Confira entrevista com avaliadora educacional técnica do MEC, Rejane Barbosa, na Metropolitana FM 98,9 - Caruaru, sobre Orientação e Reestruturação de PCC's da educação no estado de Pernambuco.
Ouça o áudio da entrevista do Presidente do SISMUC Regional Eduardo Mendonça no último dia 18/03 no Cultura Entrevista com Hélio Júnior.